Na primeira rodada do grupo B, equipe de Santo Amaro faz valer o mando de casa e assume a liderança
Por Lucas Ribeiro
No final da tarde de sábado (13), Anhanguera e Pão Caseiro fizeram o primeiro duelo do grupo B, sede sul, da Copa Bifarma 2016. O duelo marcava o confronto de dois “parceiros”, já que Anhanguera e Pão Caseiro fizeram uma espécie de fusão no primeiro semestre, quando disputaram juntos a Super Copa Pioneer e a Copa da Paz, mas que não deu muito certo, já que em ambas as competições, a equipe não passou da primeira fase.
O jogo
Maior investimento, mais tempo de conjunto e recém campeão, o Pão Caseiro entrou amplamente favorito para o confronto. Quietinho, sem alarde nenhum, o Anhanguera entrou para jogar em seus domínios como completo azarão.
Talvez isto tenha feito mal para o Pão Caseiro. Ciente de suas limitações, o Anhanguera entrou com uma postura claramente defensiva, dando campo para o Pão Caseiro manter a posse de bola, apostando na marcação compacta e encaixar a bola certeira no contra-ataque.
Tendo campo para trocar passes, o Pão Caseiro abusou da posse de bola, mas não tinha objetividade nenhuma. Tocava de um lado para o outro, mas não encontrava espaços para penetrar a defesa do Anhanguera, que mantinha os seus 11 jogadores para trás da linha que divide o gramado.
O excesso de posse de bola e, talvez, o pensamento de que poderia fazer o gol a qualquer momento, prejudicou o Pão.
Logo aos 10 minutos, Hércules avançou pelo meio e lançou Alexandre na direita. O camisa 11 do Anhanguera invadiu a área e bateu cruzado. Bahia ainda tocou na bola, mas não evitou o primeiro gol da equipe de Santo Amaro.
O gol não mudou o panorama do jogo. O Pão Caseiro continuou tendo a posse de bola e o Anhanguera jogava compactado na defesa, neutralizando todas as investidas da equipe do Ipiranga.
Sem mais nenhuma chance de perigo, o jogo foi para o intervalo com a vantagem mínima no placar em favor do ARA.
Jé acorda e decide
O segundo tempo começou da forma mais previsível: com o Pão Caseiro mantendo a posse de bola e o Anhanguera recuado, aguardando a oportunidade de fazer o segundo e matar o jogo.
Diferente do primeiro tempo, o Pão conseguiu melhorar o seu plano ofensivo e criou uma jogada aos sete minutos. Bruninho lançou Clebinho na direita, ele invadiu a área e bateu cruzado. Magrão, na segunda trave, não conseguiu desviar a bola para o gol, perdendo boa chance para o Pão Caseiro. Gol que faria muita falta…
De novo aos 10 minutos, o Anhanguera ampliou. Marlon avançou do campo de defesa e tocou para Alexandre, que viu Jé entrando sozinho pelo miolo da zaga e lançou. O já veterano camisa 7 disparou, ganhou na dividida do goleiro Bahia e com o gol vazio, apenas empurrou a bola para o fundo das redes, ampliando a vantagem do Anhanguera.
O gol fez bem ao Anhanguera, que relaxou com a vantagem obtida e se soltou mais na partida. Já o Pão Caseiro acusou o golpe e viu a sua imensa posse de bola diminuir.
Aos 12 minutos, Marlon cobrou falta da direita, batendo bonito na bola, de trivela. O tiro se perdeu pela linha fundo, saindo com perigo à direita do goleiro Bahia.
Com 18, Jaques avançou pela esquerda e serviu Wellington, que entrou sozinho pelo meio. O centroavante bateu rasteiro, mas Bahia saiu nos pés do atacante, fazendo boa defesa, evitando o terceiro gol do Anhanguera.
O Anhanguera então passou a valorizar a posse de bola e conseguiu tomar o controle do jogo. O Pão Caseiro, abatido, não conseguia criar no plano ofensivo. O jogo então caiu de intensidade.
O último lance de perigo pertenceu ao Pão Caseiro, já aos 33 minutos de jogo. Bruninho recebeu lançamento na direita, invadiu a área e bateu cruzado, mas Jorge fez uma bela defesa, evitando que o Pão Caseiro diminuísse o placar e colocasse fogo no jogo.
Ficha Técnica
Anhanguera 2×0 Pão Caseiro
Local: CDC Décio da Silva
Data: 13/07/2016
Anhanguera: 1- Jorge, 2- Hércules, 4- Daian, 3- Marcos e 6- Douglas; 5- Edney, 14- Jaques (13- Guigui), 11- Alexandre e 8 – Marlon; 10 – Rato (16- Danilo) e 7 – Jé (20- Wellington). Téc: Vanderlei
Pão Caseiro: 1- Bahia, 2- Muca, 3- Geriel, 13- Saulo e 26- Thiago; 5- Alê, 19- Jé (7- Jean), 10- Bruninho e 20- Régis (8- Baraúna); 11- Clebinho (22- Hércules) e 9- Magrão. Téc: Peu
Cartões Amarelos: Saulo, Muca e Magrão (Pão Caseiro)
Árbitro: Émerson Duarte
Assistente 1: Marcelo Ribeiro
Assistente 2: Válter Santos